Flavio Augusto da Silva, empresário brasileiro que investe milhões no time que emprestou o craque ao São Paulo, tem projeto revolucionário para a formação de jovens atletas
Flavio Augusto da Silva não hesita ao se definir como um empreendedor. Foi assim que abandonou a faculdade de Tecnologia da Informação para fazer da Wise Up uma das maiores escolas de idiomas do mundo. Foi assim que decidiu investir – e muito – para fazer o Orlando City e o futebol nos Estados Unidos ganharem força no planeta.
Nos últimos meses, Flavio deixou de ser protagonista apenas de matérias sobre o universo empresarial no Brasil. Ao contratar Kaká e repassá-lo ao São Paulo até o fim da temporada, tornou-se uma espécie de mecenas do futebol. Houve quem se desesperasse para que o empresário repetisse a dose caso contratasse Robinho do Milan (ITA).
O empreendedor está feliz por ter colaborado com o fortalecimento do esporte no País, mas é claro ao dizer que o acordo com Kaká foi feito em prol do crescimento do Orlando City.
- Não vou ser hipócrita. Eu poderia falar que estou fazendo isso pelo bem do futebol brasileiro, mas a realidade é que estou fazendo um negócio para o Orlando City. É óbvio que poder conciliar negócios do Orlando com o futebol brasileiro ao repatriar grandes jogadores que podem atrair torcida é sempre bom. Mas é importante deixar claro que minha gestão e minhas ações são feitas para o Orlando City - justificou ao LANCE!Net.
Sem hipocrisia, ele não quer ser como os Médicis, que financiaram o trabalho dos maiores artistas da Renascença no século XV. Se for para ajudar o futebol brasileiro, que invistam no projeto que pretende lançar no segundo semestre de 2015. A ideia é criar um modelo de gestão e formação de jovens atletas, algo tão em voga devido à maneira como a Alemanha se reergueu até conquistar a Copa do Mundo.
- Gosto de diversificar os meus investimentos. Ainda é cedo pra falar, mas já tenho planos para o Brasil e Europa. É um produto que pretendemos a lançar no segundo semestre em 2015. Está ligado ao apoio e desenvolvimento de jovens. Servirá para apoiar as organizações que promovem o futebol de base. Será distribuído no Brasil, nos Estados Unidos e em mais países. Tenho experiência no mercado de franquias para distribuir isso no planeta. Distribuiremos nosso know-how de gestão para a capacitação de treinadores e jogadores - apresentou.
Flavio e seu know-how de franquias adquirido durante o período em que fundou, expandiu e vendeu a Wise Up por cerca de R$ 1 bilhão querem explorar o futebol e provar que o esporte nos Estados Unidos já é, definitivamente, um grande negócio.
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FONTE: LANCE