segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Lucas seria um dos motivos por crise entre José Mourinho e Real, diz jornal


'Marca' afirma que recusa de Florentino em contratar o ex-jogador do São Paulo teria iniciado problemas de relacionamento entre técnico e dirigente

Por GLOBOESPORTE.COM
Madri, Espanha
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Lucas, São Paulo e Universidad Católica (Foto: Vipcomm)
Lucas deixou o São Paulo e defenderá o PSG a
partir de janeiro de 2013 (Foto: Vipcomm)


Um brasileiro pode ter sido um dos motivos do início dos problemas de relacionamento entre o técnico José Mourinho e o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez - crise que acabou resultando na saída de Iker Casillas do time titular. E este pivô nem joga pelo clube merengue: o meia-atacante Lucas, que trocou recentemente o São Paulo pelo Paris Saint-Germain.
De acordo com o jornal "Marca", Mourinho decidiu barrar o capitão Casillas na derrota de 3 a 2 para o Málaga para "enviar uma mensagem ao presidente", já que não estaria satisfeito com a recusa de Florentino em contratar os reforços pedidos antes do início da temporada.
É aí que entra Lucas. Segundo a reportagem, o meia-atacante estava na lista de compras do técnico português, assim como um atleta para disputar posição com Casillas. Mas Florentino acabou contratando o croata Modric, ex-Tottenham, e não quis trazer outro goleiro, apostando no reserva Adán como opção para o lugar do capitão.
Sem o aval do presidente do Real, Lucas acabou negociado pelo São Paulo com o PSG e passará a defender o clube francês em janeiro de 2013. O "Marca" diz que Florentino achou o pedido de € 43 milhões (cerca de R$ 117,5 milhões) do Tricolor pelo meia-atacante como "fora do mercado".
A decisão de Mourinho em barrar Casillas revoltou a imprensa de Madri e a torcida do Real. Após a partida, o treinador explicou que o goleiro ficou fora por "questões técnicas" e afirmou que não pretende deixar o comando do time:
- Se eu temo pelo meu cargo? Não, nem pensar, em nenhum momento. Não sou criança. Nós, treinadores, sabemos que o futebol não tem memória e só conta com o que é feito hoje. Não conta o trabalho, nem os títulos. Se eu sentir que os jogadores não querem, sou muito honesto para lutar em uma batalha perdida. Mas os jogadores querem. Fizeram uma partida para ganhar.
fonte: blogo