segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Diego Aguirre rejeita Peñarol e vira o nome preferido para assumir o Inter


Treinador uruguaio estava praticamente acertado com clube charrua e desistiu do retorno neste domingo, abrindo as portas para negociação com o Colorado

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Porto Alegre
Diego Aguirre durante treinamento no Peñarol (Foto: Divulgação/Arquivo)
Diego Aguirre é a mais nova tentativa do Inter
(Foto: Divulgação/Arquivo)
A novela colorada em busca de um treinador tomou rumo inesperado e pode estar perto do final. Praticamente acertado com o Peñarol, Diego Aguirre disse "não" ao clube charrua neste domingo e se aproximou do Inter, que já havia colocado seu nome na lista de predileções após várias negativas de opções mais alinhadas ao perfil então desejado. 
Embora nomes emergentes tenham crescido nos últimos dias, como Clemer e Argel Fucks, e o presidente eleito Vitorio Piffero ainda tivesse esperanças em convencer Abel Braga de permanecer no comando do Inter, Aguirre já estava travando conversas com a nova direção do clube gaúcho. Ao se desvencilhar das tratativas com o Peñarol, o uruguaio deu a senha para o Colorado colocar as demais opções num segundo plano.
De acordo com o que havia noticiado mais cedo o GloboEsporte.com, Aguirre sempre esteve na lista de possíveis treinadores estrangeiros, como Jorge Sampaoli, da seleção chilena, e Alejandro Sabella, vice-campeão mundial com a Argentina em 2014. Quem também dá praticamente como certa a transferência de Aguirre para o Beira-Rio é a imprensa uruguaia. 
Aguirre tem estreia relação com o Inter. Foi jogador do clube em 1989 e 1990, atuando no Gre-Nal do Século, comandado por Abel Braga. Depois, em 2011, como treinador do Peñarol, eliminou o Colorado de Paulo Roberto Falcão nas oitavas da Libertadores. Treinou mais recentemente clubes do Oriente Médio, como Al Gharafa e Al Rayyan - neste último, chegou a trabalhar com Nilmar.
Neste ano, Aguirre visitou Porto Alegre em duas oportunidades. Numa delas, acompanhou um treino de Abel no CT Parque Gigante e, à imprensa gaúcha, externou seu desejo de treinar um clube brasileiro.
Antes de investir fortemente em Aguirre, Vitorio Piffero tentou nomes que condiziam mais fielmente com seu perfil, de treinadores brasileiros, vencedores e com experiência em Libertadores. No entanto, Tite, Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo rechaçaram as propostas. 

Abel Braga optou por não renovar após se sentir magoado por ter sido considerado "plano B" e também devido a uma proposta do Oriente Médio. Antes da negativa de Aguirre para o Peñarol, nomes emergentes, como o de Clemer, passaram a ser tratados com mais carinho pela nova gestão, apesar da relutância em trocar o perfil.

Apostar em Aguirre faz Piffero repensar a sua resistência a estrangeiros. Em 2010, quando também era presidente, contratou o uruguaio Jorge Fossati, demitido antes da semifinal da Libertadores. Celso Roth assumiria e levaria o time ao bicampeonato continental.
fonte: globo