Técnico já passou pelos quatro principais clubes cariocas, pelos outros três grandes paulistas e foi campeão nos principais rivais do Palmeiras
Oswaldo de Oliveira no Santos, seu último clube (Foto: Ricardo Saibun/ Santos FC)
Ao acertar com o Palmeiras, Oswaldo de Oliveira
alcançou um feito inédito: o técnico será o primeiro da história a
treinar os quatro grandes clubes de São Paulo e também os quatro grandes
do Rio de Janeiro. Em 16 anos de carreira, o comandante acumula
passagens por Corinthians, São Paulo, Santos, Flamengo, Fluminense,
Botafogo e Vasco. A partir de janeiro, o desafio será no Alviverde,
único do grupo paulista pelo qual ainda não havia passado. O contrato
com o clube será de um ano.
Auxiliar-técnico de Vanderlei Luxemburgo no Corinthians, Oswaldo de Oliveira assumiu o comando com a saída do treinador rumo à seleção brasileira, após o título brasileiro de 1998. Embora tenha ganhado Paulistão e Brasileirão em 1999, além do Mundial de Clubes em 2000, o então novato técnico foi eliminado duas vezes da Taça Libertadores da América justamente pelo Palmeiras, ambas nos pênaltis. O clima insustentável após a segunda queda o derrubou do cargo.
Os trabalhos seguintes também geraram grandes resultados: no Vasco, ainda em 2000, conduziu a equipe às finais da Copa Mercosul e da Copa João Havelange, mas deixou o clube após se desentender com o presidente Eurico Miranda. De lá, partiu para o Fluminense, levando o time à semifinal do Campeonato Brasileiro de 2001. Acabou eliminado pelo Atlético-PR, que se sagraria campeão posteriormente, contra o São Caetano.
Auxiliar-técnico de Vanderlei Luxemburgo no Corinthians, Oswaldo de Oliveira assumiu o comando com a saída do treinador rumo à seleção brasileira, após o título brasileiro de 1998. Embora tenha ganhado Paulistão e Brasileirão em 1999, além do Mundial de Clubes em 2000, o então novato técnico foi eliminado duas vezes da Taça Libertadores da América justamente pelo Palmeiras, ambas nos pênaltis. O clima insustentável após a segunda queda o derrubou do cargo.
Os trabalhos seguintes também geraram grandes resultados: no Vasco, ainda em 2000, conduziu a equipe às finais da Copa Mercosul e da Copa João Havelange, mas deixou o clube após se desentender com o presidente Eurico Miranda. De lá, partiu para o Fluminense, levando o time à semifinal do Campeonato Brasileiro de 2001. Acabou eliminado pelo Atlético-PR, que se sagraria campeão posteriormente, contra o São Caetano.
Oswaldo de Oliveira foi campeão mundial com o Corinthians, em 2000 (Foto: Getty Images)
A volta à capital paulista aconteceria em 2002, para treinar o São Paulo. Embora tenha feito a melhor campanha do Brasileirão daquele ano ao longo da temporada regular, terminando como líder isolado, Oswaldo de Oliveira viu sua equipe cair para o Santos, que havia se classificado na oitava posição, no primeiro duelo de mata-mata do torneio. Assim como no ano anterior, o algoz do técnico terminaria como campeão nacional.
Em julho de 2003, Oswaldo trocou o São Paulo pelo Flamengo, mas teve passagem apagada, e entregou o cargo apenas três meses depois. Voltou à ativa na temporada seguinte, novamente do Corinthians, mas a passagem não lhe trouxe o mesmo sucesso da inicial. Foi demitido após sofrer uma goleada por 5 a 0 para o Atlético-PR, no estádio do Pacaembu. No mesmo ano, ainda teve passagem relâmpago pelo Vitória.
Os projetos seguintes foram bem mais curtos: comandou o Santos por três meses no início de 2005, antes de partir para o Al-Ahli, do Catar. Lá permaneceu por nove meses. Em 2006, trabalhou metade do ano no Fluminense, e a outra metade no Cruzeiro. Seriam os últimos passos de Oswaldo antes de fazer história do outro lado do mundo, no Kashima Antlers, do Japão.
Oswaldo fez ótimo trabalho no Botafogo em 2013 e levou o time à Libertadores (Foto: Satiro Sodre / SSPress)
Tricampeão nacional pelo clube, entre 2007 e 2009, o técnico é tratado como ídolo pela torcida. Conta com placas em sua homenagem no museu do clube, onde ainda levantou duas vezes a taça de campeão da Copa do Imperador, duas vezes a Supercopa e uma vez a Copa da Liga. No fim de 2011, deixou a equipe japonesa para voltar ao Brasil e assumir o comando do Botafogo.
A saída do clube carioca se deu com o título estadual em 2013 e a vaga na Taça Libertadores da América deste ano, conquistada por conta da quarta colocação no Campeonato Brasileiro. Alguns dias após deixar o Botafogo, assumiu o Santos, para seu trabalho mais recente da carreira. Foi vice-campeão paulista e acabou demitido no início de setembro, em meio ao Brasileirão.
No Palmeiras, Oswaldo assume o espaço deixado por Dorival Júnior, que teve pouco mais de três meses à frente da equipe. Ele havia sucedido Ricardo Gareca, argentino que permaneceu entre maio e setembro no clube. O técnico encontrará no Verdão um departamento de futebol reformulado, com Alexandre Mattos como diretor e Cícero Souza como gerente, além de um elenco bastante mudado em relação a 2014.
OUTROS TRABALHOS DE OSWALDO NOS GRANDES DE SP E RJ:
CORINTHIANS: Janeiro/1999 a Junho/2000 e Fevereiro/2004 a Maio/2004
SÃO PAULO: Maio/2002 a Maio/2003
SANTOS: Janeiro/2005 a Março/2005 e Janeiro/2014 a Setembro/2014
FLAMENGO: Julho/2003 a Outubro/2003
VASCO: Julho/2000 a Dezembro/2000
FLUMINENSE: Maio/2001 a Abril/2002 e Abril/2006 a Agosto/2006
BOTAFOGO: Janeiro/2012 a Dezembro/2013
FONE: GLOBO